segunda-feira, 15 de junho de 2009

Regra 8 - Duração da partida

1. O tempo de duração de uma partida será cronometrado, divididos em dois períodos iguais, tanto no masculino como no feminino e com tempo de 10 minutos para descanso entre os períodos. Considerando a menor resistência do organismo em formação e não poder exigir-se de atletas de reduzida idade um excessivo esforço físico, os tempos de duração das partidas serão os seguintes:

a. Para a categoria Adulto, Sub-20 e Sub-17, será de 40 (quarenta) minutos, dividido em dois tempos de 20 (vinte) minutos.

b. Para a categoria Sub-15 será de 30 (trinta) minutos, dividido em dois tempos de 15 (quinze) minutos.

c. Para as outras categorias, em suas faixas de idade, a entidade máxima poderá determinar ou homologar a fixação de tempo especial de duração da partida.

2. O controle do tempo será de responsabilidade de um cronometrista cujas funções estão especificadas na regra 07. Quando o cronômetro der o sinal de ter zerado o tempo de jogo, os árbitros encerram simultaneamente a partida.

3. A duração de qualquer período da partida deverá ser prorrogada para permitir a execução de uma penalidade máxima, uma vez esgotado o tempo regulamentar.

4. Será concedido às equipes disputantes, objetivando dar instruções aos atletas, o direito de solicitar o pedido máximo de 2 (dois) tempos técnicos, um em cada período da partida, sendo de 1 (um) minuto a duração de cada tempo técnico solicitado, respeitando-se os seguintes princípios:

a. Os técnicos ou treinadores das equipes deverão solicitar o tempo técnico ao cronometrista e na ausência ou falta deste, solicitarão ao anotador.

b. Os capitães das equipes deverão solicitar o tempo técnico a um dos árbitros.

c. Os pedidos de tempo técnico somente serão concedidos quando a bola estiver fora de jogo e for a favor da equipe solicitante.

d. Nos pedidos de tempo técnico se permitirá que os atletas participantes da partida, sentem-se no banco destinado aos reservas para receberem instruções de seus técnicos ou treinadores.

e. Se uma equipe não solicitar tempo técnico no primeiro período da partida, não poderá acumular para usá-lo no segundo período.

f. Se, eventualmente, não houver sido utilizado o pedido de tempo técnico do segundo período da partida o mesmo poderá ser utilizado na prorrogação.

g. Se o técnico ou treinador, for expulso no jogo, estiver suspenso para cumprimento de cartões, administrativamente ou pela justiça desportiva, não poderá orientar a sua equipe.

5. Aos técnicos ou treinadores será permitido orientar seus atletas durante o transcorrer da partida, desde que o façam devidamente sentados no banco destinado aos reservas, podendo levantar-se, em determinados momentos, sem permanecer em pé. Deverão fazê-lo de maneira discreta, sem reclamar ou perturbar o bom andamento da partida.

6. O técnico ou treinador, no momento de orientar seus atletas, quando da partida em andamento, não poderá aproximar-se a menos de 3 (três) metros de distância da mesa destinada ao cronometrista e anotador.

7. A partida que for interrompida, por falta de energia elétrica, de segurança ou qualquer outra intempérie, deverá ser continuada com o tempo que faltava para ser jogado, exceto quando for interrompida por insuficiência de atletas de uma ou de ambas as equipes, já que nesse caso a partida é considerada encerrada.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ano Sede Campeão Vice 3º lugar
2008 Brasil - - -
2004 Taiwan Espanha Itália Brasil
2000 Guatemala Espanha Brasil Portugal
1996 Espanha Brasil Espanha Rússia
1992 Hong Kong Brasil Estados Unidos Espanha
1989 Holanda Brasil Holanda Estados Unidos
1988 Austrália Paraguai Brasil Espanha
1985 Espanha Brasil Espanha Paraguai
1982 Brasil Brasil Paraguai Uruguai

Curiosidades

- O Brasil foi o primeiro campeão de um Mundial de Futsal organizado pela Fifa, em 1989. O torneio inaugural foi em Roterdã, na Holanda, e a Seleção Brasileira venceu a final por 2 a 1 contra os donos da casa.

- A Seleção Brasileira de futsal aplicou a maior goleada de sua história contra o Timor Leste, 76 a 0, em Macau (China), pelos Jogos da Lusofonia de 2006, torneio dedicado a países cuja língua oficial é o português.

- O ex-técnico da Seleção Brasileira de futsal Eustáquio Afonso Araújo, o Tacão, é o dentista de Ronaldo. Doutor em ortodontia com diploma da Universidade de Pittsburgh (EUA) e atualmente reitor da PUC-Belo Horizonte, ele colocou o aparelho que o jogador usou na Copa dos Estados Unidos (1994). Tacão fez o tratamento de graça para o atleta eleito melhor do mundo em 1997, 1998 e 2002.

- O Brasil ganhou seu primeiro prêmio de fair play, conferido no final da competição, em 1996, quando se tornou tricampeão sobre a Espanha. Nas duas edições seguintes, o Brasil viu a Espanha ser bicampeã, mas levou mais um par de troféus por seu "jogo limpo". Os Estados Unidos têm dois troféus por fair play (1989 e 1992).

- O Brasil sagrou-se tricampeão em 1996 sobre a Espanha, país-sede do torneio, ao vencer a final por 6 a 4. No ano seguinte, os espanhóis deram o troco na Seleção e ficaram com o primeiro lugar ao derrotar o Brasil por 4 a 3.

- No Mundial da Guatemala, em 2000, a Espanha sofreu apenas três gols em sua campanha: um de Portugal, um da Rússia e um do Brasil. Em 2004, no torneio de Taiwan, nenhum adversário conseguiu balançar as redes espanholas na fase preliminar.

- O futsal é uma modalidade diferente do antigo futebol de salão. As principais diferenças são: 1) a bola tradicional é bem menor e mais pesada do que a do futsal e, por quicar muito menos, favorece o jogo no chão; 2) no velho futebol de salão os arremessos laterais e escanteios são cobrados com as mãos e no futsal, com os pés; 3) no primeiro não vale gol dentro da área, no futsal vale; 4) no tradicional o goleiro não pode tocar na bola fora da área, nem mesmo com os pés, enquanto no futsal ele pode trabalhar a qualquer tempo como jogador de linha.

- Em 2008, as regras do futsal sofreram alterações em pontos polêmicos. O lance que mais gerou discussão em 2007 foi a regra que valida o gol após o apito do árbitro, se a bola já estivesse na trajetória para o gol. A partir de 2008, o gol não será válido se o juiz apitar mesmo se a "redonda" estiver em seu caminho para as redes.

- As primeiras bolas de futebol de salão eram recheadas de serragem, crina vegetal ou cortiça, o que as tornava leve demais para a prática do jogo.

- Logo em seu início, a dinâmica do jogo causou problemas disciplinares nas ACMs, o que levou o jogo a ser banido de muitas delas.

- Assim como no futebol de campo, o Brasil exportou talentos para outros países. O primeiro a abrir as portas foi a Espanha, que a partir da década de 1980 trouxe técnicos como Zego, Belfort, Ferretti, Tachinha, Ricardo Meneses e outros. Depois vieram os jogadores: Lenísio, Simi, Manoel Tobias, Neto, Betão. O país europeu também passou a conduzir com mais firmeza a Liga Nacional de Futbol Sala. O resultado, como se comprovou em 1996, foi dois título mundiais em 2000 e 2004.

- Portugal e Itália são outros grandes importadores de treinadores e jogadores brasileiros. Na seleção italiana do Mundial de 2004, 14 jogadores eram brasileiros com dupla nacionalidade.